Ruanda renovou o apelo para que a África conquiste representação permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). O argumento é claro: o continente carrega o maior peso dos conflitos globais, desde o envio massivo de forças de paz até a recepção de milhões de refugiados, mas não possui voz permanente nas decisões do Conselho.
Segundo Kigali, o sistema atual está ultrapassado e enraizado em desequilíbrios de poder da era colonial. A proposta é a criação de dois assentos permanentes para África, ambos com plenos direitos, incluindo o poder de veto:
Um assento para a União Africana (UA)
Outro assento em regime rotativo entre os Estados africanos
Para Ruanda, esta demanda ultrapassa a política. É uma questão de justiça, dignidade e do lugar legítimo de África na construção da paz e da segurança mundial.
Fonte: DWAfrica