De acordo com um áudio recebido pela nossa redação, um grupo de candidatos não admitidos por insuficiência de vagas no Concurso Público da Saúde de 2022 deslocou-se à sede do Ministério da Saúde (MINSA) para obter informações sobre os enquadramentos em curso no hospital recém-inaugurado Pedalé.
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Os candidatos levaram uma carta dirigida ao Diretor Nacional dos Recursos Humanos, Batista Monteiro, o mesmo preferiu não receber e transmitiu a seguinte informação:
- O concurso público de 2022 já perdeu a validade;
- Os candidatos deverão estudar para um novo concurso de ingresso, previsto para o próximo ano;
- A possibilidade de uma quota adicional depende do Presidente da República e não da Ministra da Saúde;
- A informação divulgada no rodapé da TPA refere-se a ingresso e não a enquadramento.
Reação dos candidatos e líderes do movimento
Os representantes dos candidatos consideram que o discurso do Diretor é desencorajador, uma postura que, segundo eles, tem sido recorrente.
“Na primeira quota adicional, o Diretor também nos disse que teríamos de estudar para um novo concurso porque o anterior já havia expirado, mas no final houve chamadas e muitos foram enquadrados”, recordam.
Apesar disso, apelam aos colegas para que mantenham a calma e não desanimam, sublinhando que tais declarações acabam, pelo contrário, por reforçar a determinação do grupo em continuar a lutar pelos seus direitos.
Mensagem de Esperança
Os líderes sublinham que cada passo dado pelo grupo fortalece a união e a visibilidade da causa. “Se já conseguimos conquistas no passado, também agora vamos conseguir. O importante é mantermos a fé, a serenidade e a confiança de que a justiça será feita”.
Reforçam ainda que o hospital Pedalé e outras unidades de saúde a nível nacional estão a precisar de recursos humanos, e que os candidatos continuam a representar uma reserva de profissionais qualificados prontos para servir a população.
“Pedimos a todos que não desistam: cada sacrifício de hoje será a vitória de amanhã. O futuro é promissor, e juntos alcançaremos o enquadramento justo que merecemos.”